sexta-feira, 27 de maio de 2011

TV LED : Como funciona ?


TV LED : Como funciona ?

Mal começamos a nos acostumar com as tecnologias dos televisores finos, de alta definição e digitais, e uma nova geração de aparelhos começa a despontar no mercado. Baseada em diodos emissores de luz, ou LED, a nova tecnologia promete menor consumo de energia, maior durabilidade, melhor qualidade de imagens e aparelhos superfinos. E, como qualquer nova tecnologia, preços muito maiores também. Enquanto uma TV LCD de 42 polegadas custa em torno de R$ 3 mil, uma LED TV de mesmo tamanho custa muito mais que o dobro.
Embora LED seja o nome da vez, a tecnologia é bastante antiga. Ela foi criada nos anos 1920 pelo russo Oleg Vladimirovich Lozev como uma fonte de luz eletrônica. Losev, um técnico de rádio, notou que os diodos emitiam luz quando uma corrente elétrica passava por eles. Os LEDs apresentam muitas vantagens sobre as fontes de luz tradicionais, incluindo baixo consumo de energia, vida útil mais longa, robustez e rapidez no ligar e desligar. Hoje, os LEDs são encontrados em brinquedos, controles remotos, computadores, relógios digitais, forno microondas, elevadores, celulares… A lista é praticamente infinita. Agrupados, os LEDs podem formar imagens, como nas telas jumbo de TV encontradas em estádios ou em painéis publicitários. Enfileirados, eles dão um novo rumo às tevês de LCD.
Mas é importante observar que apesar do nome LED TV, os novos televisores não passam de tevês LCD que usam luz de LED para iluminar a tela de cristal de líquido. Portanto, o uso do nome LED é mais uma jogada de marketing do que uma TV realmente de LED. A tecnologia LED captura as cores naturais da vida real com a produção de pretos mais pretos, brancos mais vivos e forte contraste entre cores escuras e vívidas. Um display 100% de LED pode ser visto em estádios, na Times Square, em Nova York, e nas ruas de Tóquio. Eles são realmente grandes. E é justamente por essa razão que uma TV 100% LED não caberia em nossas casas. A menos, é claro, que tivéssemos uma sala de cinema. Comparado ao tamanho do pixel de uma TV LCD normal, o bulbo do LED é enorme. E para formar imagens realísticas, com todos os contrastes e gama de cores, seria preciso muitos bulbos e um gerenciamento de liga e desliga LEDs realmente eficaz.
Painéis 100% de LED podem ser vistos em estádios esportivos, na Times Square de Nova York, e em Tóquio, no Japão. Em função do tamanho do bulbo do LED, uma TV 100% LED seria grande demais para caber na nossa sala.
Jogada de marketing ou não, o fato é que o consumidor ávido por novidades tecnológicas já arregala os olhos para as LEDs TVs. E se ela nada tem de novo, então por que só agora os fabricantes de televisores resolveram colocá-la no mercado? E o que há de errado com as TVs de LCD atuais? Bem, as chamadas LED TVs são uma combinação de duas tecnologias: tela de LCD com iluminação por LED. As LCDs que conhecemos hoje usam tubos fluorescentes (Cold Cathode Fluorescent Lamp, ou CCFL) para iluminar a tela. Como resultado, elas têm um limite de espessura e problemas para criar pretos profundos. Isso acontece porque os tubos fluorescentes estão sempre ligados, e alguma luz vaza para a frente da tela mesmo quando parte da imagem deveria ser preta. Como consequência, a falta do preto profundo reduz a percepção do brilho da imagem da TV. O que as LED TVs fazem é iluminar a tela LCD com uma camada de LEDs, evitando o vazamento de luz. Saiba como na próxima página.
Luz de fundo
Antes de falarmos sobre a tecnologia da LED TV, é preciso entender o que são LEDs. Basicamente, LEDs são lâmpadas pequenas que se ajustam facilmente em um circuito elétrico. Mas diferentemente das lâmpadas incandescentes comuns, eles não têm filamentos que se queimam e não ficam muito quentes. Além disso, eles são iluminados somente pelo movimento de elétrons em um material semicondutor, e duram tanto quanto um transistor padrão. Os LEDs são baseados em diodo semicondutor.
Nas LED TVs, essa tecnologia é usada para iluminar a tela de cristal líquido por meio de inúmeros bulbos de luz que podem ser ligados e desligados de acordo com a intensidade de cor necessária em uma determinada imagem, proporcionando mais claridade, contraste e reprodução de cores. O LCD é um líquido que fica preso entre dois pratos e que muda quando uma corrente elétrica é aplicada. Do mesmo modo que você precisa apertar um botão para enxergar no escuro as horas em um relógio digital, as telas de LCD precisam de uma luz de fundo, porque não emitem luz nenhuma. Hoje, as LCDs usam tubos de lâmpada fluorescente do tipo CCFL (neon é um bom exemplo de CCFL), dispostos horizontalmente atrás da tela para iluminar o LCD.
Como a luz de LED pode ter cores variadas, o segredo no uso eficiente da tecnologia nos televisores está em escolher que tipo de luz de LED usar para iluminar a LCD e obter os melhores resultados em brilho e contraste. Uma das possibilidades é a iluminação com LEDs brancos. O LED branco é muito parecido com o CCFL, porque usa uma fonte de luz azul que é feita para parecer branca pela presença de enxofre no revestimento do bulbo. A porção verde do espectro de cores é mais forte nesses casos. A outra opção são os LEDs coloridos (RGB dinâmico), potencialmente capazes de uma gama de cores mais ampla. Os RGBs usam três LEDs coloridos – vermelho, azul e verde, proporcionando uma distribuição mais equilibrada do espectro de cores. O uso de LEDs RGB oferece uma paleta de cores 45% mais ampla na criação de imagens, garantindo maior eficácia na reprodução de tonalidades de cores.
Fonte: Texto retirado do site HowStuffWorks Brasil

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